sexta-feira, 6 de março de 2009

Quantas pessoas passam?Vêm e vão. No corre-corre da cidade, sobra pouco tempo para ver a vida passar. Vemos todos passar por ela. Mas quantos desse vivem?
Na multidão se perde o ser. Num mundo em que ter é mais importante do que ser, busca-se sempre aquilo que, no fim, não vale nada.
Lucro, dinheiro, o carro da moda, a casa maior, a roupa mais bonita... Tudo isso pra quê?Por quê?Se isso te trouxer felicidade, ela é momentânea, e se sua satisfação pessoa vier com isso, você é vazio e pobre!
De espírito, de amigos, de vida, de você mesmo. Pobre porque toda riqueza passará e você não tem nada do que fica. Não deu valor ao que vale.
Quanto mais o tempo passa, mais os valores se perdem. Cadê o respeito (o primeiro dos valores)?Provavelmente está perdido na multidão que vai, vem, volta, vira, revira e não para pra pensar.
É tanto corre-corre que as palavras estão correndo da mente e do papel... Correram, saíram, fugiram, sumiram!


Mariana Rosell

Um comentário:

Pedro Leco, disse...

O fato de fazermos música e história já é um indício de que não somos pobres como essa galera.
Além disso, fazendo história e música, a gente tem muito mais facilidade de deixar alguma coisa pras próximas gerações do que outras pessoas por aí.
E por último, se nós formos grandes profissionais, o lucro, o dinheiro, a casa maior e a roupa bonita, virão como conseqüência.