sábado, 28 de agosto de 2010

Fez-se pó

Na claridade ou escuridão
Só resta a lembrança
De uma vida que se foi
Vazia de atenção
E alegria e afeto

Tudo o que um dia foi inteiro
E quebrou partiu
Fez-se pó

E o pó é cinza do que veio
Lembrança do que passou
Tempero de quem se amou

Companheiro da solidão

Mariana Rosell

2 comentários:

Natty disse...

Olá Mari,
Sou a presidente do Fã Clube Doidos de Varrer e deixei uma pequena declaração de amor ao Moinho no meu blog.

Adorei o seu, só letras fodas!
Beijão

Pedro Leco, disse...

Forte!

Lerei mais algumas vezes.